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Notícias

Assembleia Geral Aprova Atividades e Contas de 2018 com Voto de Louvor

23 de Abril de 2019

Os cooperadores da CEVE - Cooperativa Eléctrica do vale D’Este reuniram-se no passado sábado, dia 13 de Abril, em Assembleia Geral, para analisar e votar os principais atos de gestão e contas que determinaram a atividade do ano de 2018, que culminou com a aprovação de um voto de louvor aos representantes que compõem os Órgãos Sociais da CEVE, designadamente à Assembleia Geral, ao Conselho Fiscal, ao Conselho de Administração, ao Diretor Geral, aos colaboradores e outros elementos que contribuem para o bom desempenho da atividade desta Cooperativa, tendo em conta as condições adversas para o exercício da sua atividade, e a conjuntura extremamente desfavorável para estas pequenas cooperativas elétricas, a CEVE ainda consiga obter resultados significativamente positivos e relevantes no ano de 2018.


Esta sessão foi realizada na sede da Cooperativa, sob a presidência do Dr. Manuel Nunes de Sá e secretariada pelo Eng.º Armindo Araújo, tendo contado com a presença de 25 cooperadores, bem como dos elementos que compõem os restantes órgãos desta instituição, designadamente do Conselho de Administração da CEVE, do Conselho Fiscal, e do Diretor Geral.


O Presidente do Conselho de Administração da Assembleia Geral referiu, como nota introdutória para o início desta sessão, que a CEVE “encontra-se inserida e dependente do complexo mercado global de energia, e cada vez mais condicionada pelo Mercado Ibérico de Energia, pelas políticas governamentais e pela capacidade das grandes empresas do sector influenciarem as políticas e os mercados.” Para tal, valorizou o trabalho exemplar dos representantes desta Cooperativa, que tem contribuído para a sustentabilidade, modernização e resiliência da empresa perante a conjuntura nacional do sector da energia.


O Presidente do Conselho de Administração, Eng.º Luís Macedo, deu início à apresentação do Relatório de Gestão e Contas relativamente ao ano de 2018. Neste sentido, destacou os resultados extremamente positivos de 2018, tendo em conta a conjuntura desfavorável para o sector, imposta por medidas governamentais e políticas de tarifário desfavoráveis às pequenas Cooperativas Elétricas. Realçou a política tarifária nacional para o sector dos distribuidores de energia elétrica em BT, proposto pela ERSE e aprovada pelo governo, que foi muito penalizadora para estas empresas.


Contextualizando este ponto, o Eng.º Luís Macedo referiu que “a CEVE adquiriu em julho de 2018 energia em MT – Média Tensão no mercado liberalizado com base num contrato a preços constantes, só por um ano. Com o crescimento da economia em 2018, que gerou maior procura de energia em todos os sectores, para a mesma oferta, o que teve como consequência o agravamento do preço da energia em mercado livre.” Tendo em conta estas orientações determinadas pelo governo e pela ERSE, a tarifa de acesso ao cliente final em BT reduziu em média 15%, o que implicou a redução drástica da margem de negócio para estas cooperativas.


Salientou que esta política já se refletiu no exercício da CEVE em 2018, com consequências negativas na margem bruta do negócio, onde a CEVE “sofreu uma perda de 3,5%. Pelo mesmo motivo, “para 2019 prevemos ter perdas na margem bruta no montante de 6,8%. Só nestes dois anos a CEVE perderá na melhor das hipóteses cerca de 10% da margem bruta de negócio, em consequência da política tarifária implementada pela ERSE”, referiu o Presidente do Conselho de Administração.


Ainda nesta contextualização, salientou que a CEVE manteve e reforçou em 2018 o exercício de cooperação com outras entidades, nomeadamente os municípios concessionantes (V. N. de Famalicão e Barcelos), as juntas de freguesia, bem como um número significativo de instituições relevantes no desenvolvimento local da área de concessão, de natureza social, cultural e cívica, para a concretização das políticas de gestão de iluminação pública, e na partilha e divulgação de informação de interesse comum, especialmente com as juntas de freguesia. 


Relativamente aos contratos no mercado livre, e aos seus resultados, verificou-se que em dezembro de 2018 eram cerca de 4489 contratos no mercado livre, o que significa cerca de 50% face ao número de contratos existentes.


Em termos de investimento, nomeadamente investimentos de expansão, a CEVE procedeu a um conjunto de obras de beneficiação em diversos locais da rede, nas freguesias de Mouquim, Louro, Outiz, Gondifelos, Minhotães, Viatodos e Nine, onde foram realizados trabalhos de reforço e remodelação de rede, remodelação de Iluminação Pública e desvio de rede.


No âmbito da microprodução, a CEVE tem instalado na sua rede de distribuição 74 microprodutores e 4 miniprodutores.


A política social da CEVE foi igualmente referida pelo Presidente do Conselho de Administração, que salientou o projeto “CEVE Solidária” como um projeto de extrema relevância na postura empresarial da CEVE, relativamente à comunidade, às instituições e à sociedade em geral, pelas consequências efetivas no combate à pobreza, pela inclusão social, educação, cultura e desporto.


Neste âmbito, foram destacadas algumas distinções a qual a CEVE foi visada no ano de 2018, nomeadamente pela CASES, com o prémio Cooperação e Solidariedade António Sérgio, na categoria “Inovação e Sustentabilidade” e a APEE – Associação Portuguesa de Ética Empresarial, que distinguiu a CEVE com uma Menção Honrosa na categoria “Comunidade”, pelo trabalho desenvolvido em prol das diferentes comunidades na sua área de concessão.


O Relatório de Contas de 2018 foi aprovado por maioria, com uma abstenção.

 

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