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Notícias

Assembleia Geral da Cooperativa Eléctrica do Vale D'Este aprova o Plano de Atividades e Previsão Orçamental para 2018

17 de Dezembro de 2017

No passado dia 16 de Dezembro realizou-se a Assembleia Geral da Cooperativa Eléctrica do Vale D’Este, que analisou e aprovou o Plano de Atividades e Orçamento para o ano 2018.

Esta sessão decorreu sob a presidência do Dr. Manuel Nunes de Sá, coadjuvado pela vice-presidente Dr.ª Fátima Costa, tendo sido realizada na sede da Cooperativa. Esta sessão contou com a presença dos elementos que compõem os restantes órgãos desta instituição, nomeadamente do Conselho de Administração da CEVE e do Conselho Fiscal, assim como do Diretor Geral, CC e ROC, e estiveram presentes 24 cooperadores.

A apresentação do documento foi feita pelo Presidente do Conselho de Administração, Eng.º Luis Macedo, que referiu que a “elaboração da presente proposta assenta essencialmente em 3 premissas estruturais, nomeadamente na continuidade do exercício da instituição nos anos anteriores a 2018, nos novos desafios que traçam para o ano de 2018 e nos fatores conjunturais em geral, especialmente nas políticas anunciadas para o setor da energia elétrica”.

Alguns destes aspetos estão patentes no Relatório Anual de Qualidade de Serviço da responsabilidade da ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, são confirmados pela renovação da certificação NP EN ISO 9001:2008, ocorrida em fevereiro de 2017 pelo 6º ano consecutivo, e já validada em nova auditoria de acompanhamento realizada em dezembro de 2017, evidenciados com a atribuição do selo “Famalicão Visão 25” pelo Município de Vila Nova de Famalicão em setembro de 2016, na categoria “Famalicão Comunitária” pela relevância do projeto “CEVE Solidária”, e novamente pela atribuição do selo “Famalicão Visão 25”, pelo Município de Vila Nova de Famalicão em setembro de 2017, na categoria “Made In” na fileira tecnológica, e recentemente pela atribuição do estatuto “PME Líder 2017”, um estatuto de reconhecimento do nosso superior desempenho na dimensão económica e financeira, e pela manutenção “dos altos padrões de competitividade” da responsabilidade de uma parceria constituída pelo IAPMEI, a Banca e o Turismo de Portugal.

Para o ano de 2018, o Presidente do Conselho de Administração referiu sobretudo dois desafios que colocarão em causa a margem de lucro do negócio, nomeadamente a renegociação do contrato de energia elétrica em média tensão, em meados do próximo ano, e as condições meteorológicas de 2017, especialmente a seca prolongada que se tem feito sentir, já está a ter consequências gravosas na produção de energia hidroelétrica, com consequências óbvias no valor da tarifa de média em mercado liberalizado, e não se sabe como irá prolongar-se e repercutir-se em 2018. Por outro lado, os contratos especiais de produção, sobre o défice tarifário que se agrava de ano para ano, nomeadamente sobre as rendas pagas nos vários estádios do transporte de energia, e a pressão económica e social para que a energia baixe no utilizador final, e por isto tudo há um receio de se estar no lote dos agentes que pagarão as políticas sem terem em conta as consequências nos pequenos distribuidores, o que a confirmar estas previsões, o resultado prático será a perda significativa na margem do negócio.

As prioridades para o ano de 2018 passam pela manutenção da qualidade do serviço prestado, na eficiência da rede, e nos projetos da área da eficiência energética que acrescentam qualidade e valor ao negócio da distribuição, como seja a teleleitura de energia. Também se realizará o investimento na conservação e ampliação da rede e pretende-se manter junto do universo social o mesmo nível de prestação no exercício das políticas de responsabilidade social empresarial, exclusivamente exercidas dentro da circunscrição territorial da sua área de concessão, à exceção dos projetos desenvolvidos na área da educação em parceria com o Município de Vila Nova de Famalicão.

A nível interno, prevê-se reforçar o nível de qualificação dos quadros, através da formação contínua e no recurso a aquisição de serviços especializados qualificados. Irá igualmente procurar-se desenvolver parcerias com outras entidades qualificadas e empresariais.

Após a apresentação do documento, o mesmo foi votado, tendo sido aprovado por maioria, com uma abstenção.