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Notícias

Comunidade famalicense presta homenagem simbólica a Monsenhor Joaquim Fernandes

07 de Setembro de 2016

O salão nobre dos Paços do Concelho de Vila Nova de Famalicão foi pequeno para acolher os cidadãos que ontem, 6 de setembro, quiseram marcar presença para celebrar os 100 anos de vida do Monsenhor Joaquim Fernandes. 
“Sou famalicense, amo Famalicão e sempre defendi esta terra com garra bairrista”, declarou o aniversariante durante esta homenagem que o Município de Famalicão preparou para comemorar esta data simbólica. Os aplausos foram sentidos às palavras do Monsenhor, perante uma sala repleta de cidadãos e representantes institucionais que não quiseram deixar de marcar presença nesta data tão significativa para a comunidade famalicense. 
Segundo o Presidente do Município de Famalicão, Dr. Paulo Cunha, “é um privilégio para mim ser o presidente da Câmara de Famalicão na altura em que o Monsenhor Joaquim Fernandes completa 100 anos de vida muito exemplar. Graças a este homem, Famalicão tem hoje um Hospital, a Creche-Mãe, o Centro Pastoral e a Matriz Nova”. 
Para assinalar esta data de forma perene, a Câmara Municipal vai editar uma publicação com um esboço biográfico do Monsenhor escrita pelo investigador Artur Sá da Costa, que dá a conhecer o percurso de um homem que “celebrizou-se pela devoção à terra onde nasceu, e entrou nos anais da sua história pela relação próxima e profunda de vida e trabalho que com ela estabeleceu”. 

Da publicação faz ainda parte um conjunto de testemunhos sobre a marca que o Pe. Joaquim Fernandes imprimiu, não só na vida da CEVE, como em diversas instituições famalicenses. É o caso da Câmara Municipal, Diocese de Braga, Paróquia de Santo Adrião e de Mouquim, Arciprestado de Famalicão, Fundação Cupertino de Miranda, Creche Mãe e Santa Casa da Misericórdia.
Entre os vários testemunhos, constam as palavras do Presidente do Conselho de Administração da CEVE, Eng.º Luis Macedo, que refere o trabalho desenvolvido pelo Monsenhor a esta instituição: 
“O Monsenhor Joaquim Fernandes já era uma figura pública e conhecida do meu círculo familiar e social, mesmo antes de o conhecer pessoalmente nos órgãos sociais da CEVE. Lembro-me que era referido como uma pessoa distintiva, quer como padre quer como cidadão, com qualidades fora do habitual. (…) Mesmo tendo deixado de integrar os órgãos sociais da CEVE, esteve sempre presente em todas as Assembleias Gerais, dando contributos muito construtivos em várias situações, especialmente em momentos em que se tomaram decisões importantes para a vida da empresa. Reconheço o inestimável contributo que prestou ao desenvolvimento da Cooperativa, especialmente nos seus períodos mais difíceis, que foram vários em 40 anos. É uma personalidade marcante, que influenciou todos aqueles com quem conviveu, pelas atitudes, pelo pensamento, pelo notável exemplo de sabedoria, trabalho e perseverança, e pela sua militância nas causas sociais. Felicito o Monsenhor Joaquim Fernandes pela sua vida, pela sua obra, e pela sua força de fazer muito, sempre muito e em prol da comunidade.”   

Também D. Jorge Ortiga, Arcebispo de Braga, durante a sessão solene que antecedeu a celebração de uma Missa campal em frente à Igreja Paroquial de Mouquim, terra onde reside o homenageado, destacou a ideia de que a vida e o exemplo de Monsenhor Joaquim Fernandes possam ser por todos «recebidos, conservados e transmitidos» como seu próprio legado para a sociedade do futuro.